Casamento, músicas.
Segredinho da vovó.
Para que qualquer casamento seja perfeito, muitos detalhes devem ser vistos e escolhidos a dedo, pois, no resultado final, farão toda a diferença.
Entre as escolhas que os noivos precisam fazer, está as músicas da cerimônia religiosa.
Afinal, quais as melhores músicas para este momento tão especial? O que pode e o que não pode ser utilizado?
Existem regras? Para elucidar as mais comuns dúvidas dos noivos, a maestrina Rita Del Chiaro –
formada pela Universidade de São Paulo e diretora artística do Coral Del Chiaro – elaborou uma lista de sugestões para inspirar os noivos.
Definindo o local
A primeira diferença começa onde a cerimônia será realizada.
Se for realizado em uma igreja, Rita afirma que é preciso verificar as normas da mesma e a quantidade de entradas e músicas permitidas para a cerimônia.
Já se o casamento for realizado em um sítio ou bufê, os noivos têm mais liberdade para escolher as músicas.
“Apenas lembre que quanto mais entradas você colocar mais tempo irá durar a cerimônia: um casamento com oito músicas dura em média 1h
; um casamento com 12 músicas vai durar cerca de 1h30, tempo muito longo para os convidados, e principalmente para as crianças”, explica Rita.
É fundamental usar o bom senso. Caso não seja possível usar todas as músicas para a cerimônia de casamento,
peça ao coral que toque algumas delas na sala de espera ou que o DJ ou a banda toque na recepção.
PARA CADA MOMENTO
Entrada dos padrinhos ou do noivo: uma música instrumental, um tema de filme cantado,
sempre levando em consideração que essa é a primeira música do casamento e que de modo algum deve sobressair a entrada seguinte – a da noiva.
Entrada da noiva: pede uma música mais forte. Geralmente usa-se a Marcha Nupcial antecedida de Clarinada ou Campanas.
Caso a noiva queria uma música suave, deverá encontrar um equilíbrio com a música anterior.
Entrada dos pajens, daminhas e floristas: temas clássicos, suaves e temas de filmes infantis, como solos de instrumentos como violino ou flauta.
Benção: uma música sacra, que faça parte do contexto do momento. Em casamentos católicos, a Ave Maria é obrigatória, e em casamentos evangélicos sugiro o Pai Nosso.
Cumprimentos: esse é um momento mais livre, onde aquela música romântica que fez parte do namoro, por exemplo, pode entrar.
Há temas tradicionais que hoje só fazem parte dos casamentos e que são muito elegantes.
Atenção para as letras das músicas. Muitas vezes a melodia é muito bonita, mas o texto não é adequado ao momento.
Saída: momento onde uma música mais animada pode ser usada.
Por fim, Rita sugere que o ideal é fazer a seleção das músicas da cerimônia com certa antecedência ao casamento,
cerca de três meses antes, para que os músicos possam preparar os arranjos e ensaiar se for o caso uma música inédita.
Fonte www.revistacasamento.com.br